Os alunos da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) estão sem aulas por causa de problemas financeiros e de gestão. Cerca de 80% dos funcionários da instituição estão em greve. Um dos motivos é a inadimplência salarial. Os quatro hospitais da universidade também estão funcionando com dificuldades. “É impossível uma solução sem a substituição dos atuais dirigentes”, afirmou o ministro Fernando Haddad. A declaração foi feita durante reunião entre o ministério e parlamentares gaúchos, realizada na tarde desta quinta-feira (16), no ministério. O encontro foi organizado pela presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).
O ministro informou aos parlamentares que desde dezembro o Ministério da Educação tenta, em vão, entrar em contato com o reitor da Ulbra, Ruben Eugen Becker. “Tivemos uma única audiência com o reitor, que se recusou a receber qualquer proposta”, afirmou Haddad.
O ministro explicou que, como a universidade é privada, o ministério está impedido constitucionalmente de destinar recursos públicos para sanar as dívidas financeiras e fiscais da Ulbra. “Só para a União, de imposto de renda retido na fonte dos trabalhadores, a Ulbra deixou de pagar cerca de R$ 600 milhões.” Haddad descartou a federalização da universidade.
De acordo com Haddad, de nada valerá a nomeação de um interventor com o consentimento da justiça sem essa medida, porque ele não teria instrumentos para sanar o problema. “Todas as contas da Ulbra se encontram bloqueadas pela ação dos credores na justiça, o que torna o pagamento de mensalidades uma equação que não fecha”, afirmou.
A deputada Maria do Rosário adiantou que na próxima semana, a Comissão de Educação da Câmara, chamará para a mesa de negociação o juiz da Vara Federal de Canoas, o Ministério Público Federal e a mantenedora da universidade. “A situação é gravíssima e há postura clara e firme do ministro. A via judicial é uma alternativa, mas o entendimento abreviaria os conflitos e os prejuízos”, afirmou.
Após a reunião no MEC, Maria do Rosário telefonou para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e agendou reunião para a próxima semana pra tratar do atendimento médico da instituição. Temporão adiantou a Rosário que a União pode disponibilizar recursos aos hospitais Independência e Universitário, atingidos pela crise da Ulbra, desde que ocorra contrapartida do governo gaúcho e das prefeituras da Capital e de Canoas.
O ministro informou aos parlamentares que desde dezembro o Ministério da Educação tenta, em vão, entrar em contato com o reitor da Ulbra, Ruben Eugen Becker. “Tivemos uma única audiência com o reitor, que se recusou a receber qualquer proposta”, afirmou Haddad.
O ministro explicou que, como a universidade é privada, o ministério está impedido constitucionalmente de destinar recursos públicos para sanar as dívidas financeiras e fiscais da Ulbra. “Só para a União, de imposto de renda retido na fonte dos trabalhadores, a Ulbra deixou de pagar cerca de R$ 600 milhões.” Haddad descartou a federalização da universidade.
De acordo com Haddad, de nada valerá a nomeação de um interventor com o consentimento da justiça sem essa medida, porque ele não teria instrumentos para sanar o problema. “Todas as contas da Ulbra se encontram bloqueadas pela ação dos credores na justiça, o que torna o pagamento de mensalidades uma equação que não fecha”, afirmou.
A deputada Maria do Rosário adiantou que na próxima semana, a Comissão de Educação da Câmara, chamará para a mesa de negociação o juiz da Vara Federal de Canoas, o Ministério Público Federal e a mantenedora da universidade. “A situação é gravíssima e há postura clara e firme do ministro. A via judicial é uma alternativa, mas o entendimento abreviaria os conflitos e os prejuízos”, afirmou.
Após a reunião no MEC, Maria do Rosário telefonou para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e agendou reunião para a próxima semana pra tratar do atendimento médico da instituição. Temporão adiantou a Rosário que a União pode disponibilizar recursos aos hospitais Independência e Universitário, atingidos pela crise da Ulbra, desde que ocorra contrapartida do governo gaúcho e das prefeituras da Capital e de Canoas.
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