A propósito das declarações do vereador Cristiano Schumacher, publicadas em 07 de outubro, no jornal Zero Hora, na coluna “Página 10”, da jornalista Rosane Oliveira, manifestamos nosso mais profundo repúdio aos ataques gratuitos e, até certo ponto, covardes, proferidos pelo companheiro contra a Deputada Stela Farias.
O vereador Cristiano Schumacher demonstra uma profunda falta de sintonia, não com parte do Partido, mas com o PT na sua totalidade, a qual fica clara nos seguintes aspectos:
a) Esquece – ou tenta fazer esquecer – o significado da figura de Stela para o PT de Alvorada e, hoje, para o PT no Estado. Graças à liderança dessa companheira, o Partido teve suas principais vitórias eleitorais na Cidade, governou Alvorada com absoluto sucesso por oito anos e elegeu, ao longo desse tempo, numerosas bancadas, dentre as quais a que o companheiro Schumacher hoje integra;
b) Coloca a CPI da Corrupção, presidida pela companheira Stela Farias, como se a mesma não tivesse a significância e relevância política que possui, dando ainda combustível à fogueira da base do governo, na tentativa de minar o trabalho que vem sendo feito. Se não mediu suas palavras, foi irresponsável; se as mediu, agiu contra o Rio Grande e a favor dos interesses daqueles que não querem a investigação;
c) Esquece que, combatendo a corrupção, a Deputada auxilia – e muito – a sua Cidade. Além disso, Stela tem se envolvido diretamente em várias lutas específicas, tais como a implantação da Escola Técnica; a duplicação da RS-118; o Observatório de Periferia, uma experiência de diálogo que busca internacionalmente solução para os problemas de cidades como Alvorada; o Centro de Tratamento de Usuários do Crack; o Complexo Esportivo Praça da Juventude; a Casa de Parto de Alvorada; participação no Movimento da Tarifa Social; a luta pela recolocação no centro dos terminais de ônibus Alvorada/POA; o novo Caminhão dos Bombeiros; e tantas outras.
d) Falha com a verdade ao dizer que Stela “isolou o PT em Alvorada”. Só para lembrar, sob o comando de Stela, o PT saiu coligado ao PSB, nas eleições de 1996; ao PDT, em 2000; ao PL em 2004 e só não saiu coligado nas últimas eleições porque o Partido – inclusive com o voto do hoje vereador Schumacher – exigia a “chapa pura”. O que isolou o PT em Alvorada foi o fisiologismo político de um governo que ocupa quase cinco centenas de cargos, em uma Cidade com as maiores carências possíveis, distribuindo-os em troca de apoio. Processo que, ao que parece, o vereador Schumacher tem concordância.
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