quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Mau cheiro da Celgon prejudica comunidade
As comunidades dos bairros Tijuca, Piratini, São Pedro, Umbu e Onze de Abril estão mobilizadas para reivindicar junto à prefeitura providências quanto ao mau cheiro causado pela empresa Celgon.
Os moradores reclamam do odor insuportável que se expande com o forte calor dos últimos dias. "A população não pode pagar o preço para que a empresa tenha lucro. É imprescindível que a Celgon faça os investimentos necessários para evitar que as chaminés exalem o mau cheiro”, destaca o vereador professor Serginho (PT).
BORREGAARD - A Celgon está lembrando a fábrica de celulose Borregaard, que se instalou em Guaíba, há quase quarenta anos, e que provocou um dos mais combativos movimentos de resistência ecológica devido ao fedor que exalava de suas chaminés. Aqui em Alvorada, a empresa Celgon abre seus filtros após as 18 horas e nos finais de semana, com o intuito de economizar, reduzir custos e escapar da fiscalização. E quem acaba sofrendo é a população que tem que conviver com o cheiro de carniça que espalha pela cidade. A falta de respeito com os moradores de Alvorada está chegando ao seu limite. As pessoas que visitam a cidade se impressionam e, não suportando o cheiro ruim, deixam a cidade. É realmente um erro estratégico que a empresa não busque acabar com as emissões do mau cheiro.
Quarenta anos depois do caso Borregard, era de se esperar que as empresas estivessem mais conscientes de que devem buscar a inovação ecológica e dar explicações à comunidade sobre os efeitos causados pela sua produção.
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